sexta-feira, 19 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
importância de uma ração completa: e nutricionalmente balanceada para pássaros
Sérgio Marcondes César - pH.D em Nutrição AnimalRevista Brasil Ornitológico64
Existe uma tendência dos criadores antigos, alimentarem as aves com o que Ihes apetecem, em vez de fazê-Io corretamente, de acordo com experimentos desenvolvidos por órgãos de pesquisa. Vários trabalhos têm comprovado que os pássaros não conseguem nutrir-se de acordo com as necessidades de seu organismo. Para efeito de exemplificação, podemos comparar a nutrição dos pássaros à de uma criança de menos de 3 anos. Se nós servirmos uma refeição com: carne, salada, frutas sorvetes, doces, bolos etc., poderemos afirmar que a criança comerá doces, bolos e sorvete primeiro e certamente não comerá nada além de açúcar e carboidratos.A mesma situação poderá ocorrer quando nós oferecemos aos pássaros de gaiola, misturas de sementes ou qualquer outra combinação heterogênea de alimentos. Ela pegará aquilo que melhor lhe convier (sementes de girassol, amendoim) e desprezará os demais (espinafre etc.). Ainda com relação aos fatores nutricionais, devemos dizer que a melhor consideração sobre a nutrição das aves em gaiolas é o uso necessário dos componentes nutricionais dos alimentos: vitaminas, minerais, proteínas aminoácidos), gorduras e carboidratos (energia). Para fazer com que as aves recebam quantidades adequadas desses nutrientes não é tarefa fácil para os nutricionistas, quanto mais para os criadores de um modo geral. Por exemplo:A. Vitaminas As vitaminas são os elementos mais comuns e onde se encontra mais carência nas dietas das aves em gaiolas. Elas são necessárias para um crescimento normal e para a transformação de energia e também para refazer o metabolismo. Podemos citar algumas das vitaminas necessárias e que devem ser incluídas nas dietas das aves em cativeiro:Vitamina A, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Cianocobalamina, Biotina, Colina, Acido Eólico, Acido Pantotênico, D3, E e Vil. K. B. Minerais Os minerais também são essenciais para a saúde das aves, entretanto, não é muito considerado e até muitas vezes ignorado pelos "formuladores de dietas dos pássaros". Os micros e macros minerais têm muitas e variadas funções e são tão importantes à vida como qualquer outra classe de nutrientes. Uma das funções dos minerais é na formação e desenvolvimento do esqueleto, regula o pH, a atividade osmótica e o transporte de oxigênio. Os minerais que devem ser incluídos nas dietas das aves em gaiolas são: cálcio, fósforo, sódio, cloro, magnésio, potássio, manganês, molibdênio (xantina oxidase), zinco, ferro, cobre, selênio, iodo ele. Experimentos Trabalhos experimentais têm mostrado que quando pássaros alimentados com sementes e complementados com vitaminas solúveis em água, são submetidos a exame clínico, essas aves apresentam deficiência crônica de um ou mais nutrientes, o que mostra é que o pássaro exibe sinais mais comuns de enfraquecimento em Vil. A, Vil. K, Cálcio ou proteína.Atualmente entre os nutricionistas, é aceito que a diferença alimentar e a nutrição imprópria pode ser uma das causas predisponentes mais comuns para justificar morbidade nas aves de um modo geral. Devemos salientar que o metabolismo das aves é completamente diferente ao do mamífero (incluindo o homem). A taxa metabólica das aves é muito mais alta do que a dos mamíferos, desta forma, as aves requerem uma quantidade elevada de energia, deficiências são refletidas muito mais rapidamente que nos mamíferos. C. Aminoácidos Os aminoácidos são a base de formação das proteínas e são provavelmente, os nutrientes de maior importância da nutrição dos animais. No processo digestivo, as proteínas têm suas ligações quebradas e desdobradas em aminoácidos (base) na formação de proteínas, os quais, são, então, absorvidos e transformados em proteínas usadas pelo organismo. Normalmente, a maioria dos aminoácidos, podem ser encontrados em quantidade suficiente nos alimentos industrializados. Entretanto, quando as aves em cativeiro alimentamse somente de sementes, certamente elas não receberão quantidades e qualidade de aminoácidos para satisfazer suas necessidades nutricionais. As pesquisas têm mostrado que a proteína de origem vegetal tem um valor biológico muito inferior a de origem animal (menor % de proteína digestível). Os aminoácidos têm diversas funções no metabolismo das aves, tais como: crescimento, manutenção, reprodução, restauração, hormônios, síntese de enzimas e pigmentação das penas. Podemos dizer que existem quatro aminoácidos essenciais que devem estar presentes em quantidade e qualidade adequadas na dieta dos pássaros mantidos em gaiolas, são eles: metionina, lisina, triptofano e cistina. D. Carboidratos Nesta classe, podemos incluir os açúcares, amidos e fibra (celulose). Os açúcares e amidos são fontes de energia primárias necessárias para proverem o alto nível de energia metabólica requerida pelas aves. As fibras (celulose) são importantes em funções próprias, no processo digestivo das aves. Nos pássaros alimentados com sementes, a ingestão de fibra é infelizmente baixa, pois a camada fibrosa da semente está na casca, que geralmente não é ingerida pelos pássaros, sendo deixada na gaiola como lixo. E. Gorduras Esse componente nutricional é também denominado de extrato etéreo. A gordura é um nutriente benéfico na dieta das aves, como fonte de energia e calor. Os ácidos graxos essenciais (base na formação das gorduras) são importantes na absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura). As sementes de girassol, açafrão e nozes são muito ricas em gordura, e ao mesmo tempo, bastante saborosas para as aves, fazendo com que as aves prefiram essas sementes a outras e dessa forma, ingerindo uma dieta desbalanceada nutricionalmente e muitas vezes ficando subnutrida (excesso de energia e baixos aminoácidos / vitaminas). Após todo esse comentário nutricional, o nutricionista tem também que estudar outros fatores que devem ser considerados para que se obtenha uma ingestão de nutrientes ideal. 1. Dieta deve ser balanceada nutricionalmente e estar sempre disponível. 2. Dieta deve ser palatável, tamanho e textura ideal. 3. Dieta deve ser ingerida pela ave. 4. Dieta deve ser ingerida (ingredientes corretamente selecionados isentos de aflatoxina etc.) 5. Deve ser absorvida pelo organismo das aves. 6. Deve ser transportada e metabolizada. 7. Os ingredientes utilizados na dieta, devem ser controlados quanto a presença de fungos e qualquer agrotóxico. Seguindo todos esses mandamentos, o nutricionista com certeza poderá solucionar o problema da grande quantidade de doenças nutricionais referidas, disfunção, comportamento e outras variadas condições, causada na maioria das vezes por misturas (receita~ de fundo de quintal) alimentares. É de grande importância que o criador de pássaros em cativeiro saiba que uma nutrição nãocorreta pode acarretar:1-Perda de peso2- Perda de revestimento das penas3-Raquitismo4- Prostração e deformidade do esqueleto5-Articulações deformadas6-Fraqueza muscular7-Hipotireoidismo8-Hipocalcemia9-Esterelidade10-Deformidade11-Reprodução12-Ovos quebradiços13-Problemas com ovário, oviduto14-Sinusite, faringite15-Alterações no papo16-Problemas Respiratórios17-Alterações do sistema nervoso central18-Câncer19-Obesidade (alto açúcar, alta gordura e baixa proteína)20-Hepatose e outros Após todos esses alertas aos nutricionistas, devemos salientar a importância e vantagens de termos uma ração formulada corretamente e de alta palatabilidade para as aves. Benefícios das racões formuladas e peletizadas corretamente: 1. As rações peletizadas, são misturas homogêneas, feitas de diferentes ingredientes analisados quimicamente e balanceados num completo formato nutricional. Esse é um conceito que vem sendo usado pelos pesquisadores e nutricionistas de todo mundo, para a alimentação de cães, gatos, coelhos, pequenos roedores, peixes, camarões, rãs etc. 2. As rações peletizadas são 100% aproveitadas, inclusive as fibras, e resulta em muito menos perdas, conseqüentemente, uma melhor conversão alimentar. 3. Uma boa ração peletizada é formulada, preparada, usando-se ingredientes de alto valor nutritivo (soja etc) e alta digestibilidade, de modo que o metabolismo das aves seja rápido e eficiente. 4. Uma ração peletizada de qualidade oferece um excelente controle nutricional para criadores e facilidades de mercado. Certifique-se da qualidade do produto. 5. As aves alimentadas com rações peletizadas podem, com freqüência, ser tratadas pelo uso do peletesmedicados. 6. Este é o mais importante de todos os itens: "Não há necessidade de suplementação alimentar, porque já existem todas as vitaminas, minerais (macros e micros), aminoácidos e ácidos graxas essenciais etc., que são adicionados ao produto final". Sérgio Marcondes CésarEngenheiro Agrônomo formado pela ESALQ e pH.D em Nutrição Animal pela Universidade da Flórida Artigo publicado na Brasil Ornitológico nº 02 7992
Sérgio Marcondes César - pH.D em Nutrição AnimalRevista Brasil Ornitológico 64
Existe uma tendência dos criadores antigos, alimentarem as aves com o que Ihes apetecem, em vez de fazê-Io corretamente, de acordo com experimentos desenvolvidos por órgãos de pesquisa. Vários trabalhos têm comprovado que os pássaros não conseguem nutrir-se de acordo com as necessidades de seu organismo. Para efeito de exemplificação, podemos comparar a nutrição dos pássaros à de uma criança de menos de 3 anos. Se nós servirmos uma refeição com: carne, salada, frutas sorvetes, doces, bolos etc., poderemos afirmar que a criança comerá doces, bolos e sorvete primeiro e certamente não comerá nada além de açúcar e carboidratos.A mesma situação poderá ocorrer quando nós oferecemos aos pássaros de gaiola, misturas de sementes ou qualquer outra combinação heterogênea de alimentos. Ela pegará aquilo que melhor lhe convier (sementes de girassol, amendoim) e desprezará os demais (espinafre etc.). Ainda com relação aos fatores nutricionais, devemos dizer que a melhor consideração sobre a nutrição das aves em gaiolas é o uso necessário dos componentes nutricionais dos alimentos: vitaminas, minerais, proteínas aminoácidos), gorduras e carboidratos (energia). Para fazer com que as aves recebam quantidades adequadas desses nutrientes não é tarefa fácil para os nutricionistas, quanto mais para os criadores de um modo geral. Por exemplo:A. Vitaminas As vitaminas são os elementos mais comuns e onde se encontra mais carência nas dietas das aves em gaiolas. Elas são necessárias para um crescimento normal e para a transformação de energia e também para refazer o metabolismo. Podemos citar algumas das vitaminas necessárias e que devem ser incluídas nas dietas das aves em cativeiro:Vitamina A, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Cianocobalamina, Biotina, Colina, Acido Eólico, Acido Pantotênico, D3, E e Vil. K. B. Minerais Os minerais também são essenciais para a saúde das aves, entretanto, não é muito considerado e até muitas vezes ignorado pelos "formuladores de dietas dos pássaros". Os micros e macros minerais têm muitas e variadas funções e são tão importantes à vida como qualquer outra classe de nutrientes. Uma das funções dos minerais é na formação e desenvolvimento do esqueleto, regula o pH, a atividade osmótica e o transporte de oxigênio. Os minerais que devem ser incluídos nas dietas das aves em gaiolas são: cálcio, fósforo, sódio, cloro, magnésio, potássio, manganês, molibdênio (xantina oxidase), zinco, ferro, cobre, selênio, iodo ele. Experimentos Trabalhos experimentais têm mostrado que quando pássaros alimentados com sementes e complementados com vitaminas solúveis em água, são submetidos a exame clínico, essas aves apresentam deficiência crônica de um ou mais nutrientes, o que mostra é que o pássaro exibe sinais mais comuns de enfraquecimento em Vil. A, Vil. K, Cálcio ou proteína.Atualmente entre os nutricionistas, é aceito que a diferença alimentar e a nutrição imprópria pode ser uma das causas predisponentes mais comuns para justificar morbidade nas aves de um modo geral. Devemos salientar que o metabolismo das aves é completamente diferente ao do mamífero (incluindo o homem). A taxa metabólica das aves é muito mais alta do que a dos mamíferos, desta forma, as aves requerem uma quantidade elevada de energia, deficiências são refletidas muito mais rapidamente que nos mamíferos. C. Aminoácidos Os aminoácidos são a base de formação das proteínas e são provavelmente, os nutrientes de maior importância da nutrição dos animais. No processo digestivo, as proteínas têm suas ligações quebradas e desdobradas em aminoácidos (base) na formação de proteínas, os quais, são, então, absorvidos e transformados em proteínas usadas pelo organismo. Normalmente, a maioria dos aminoácidos, podem ser encontrados em quantidade suficiente nos alimentos industrializados. Entretanto, quando as aves em cativeiro alimentamse somente de sementes, certamente elas não receberão quantidades e qualidade de aminoácidos para satisfazer suas necessidades nutricionais. As pesquisas têm mostrado que a proteína de origem vegetal tem um valor biológico muito inferior a de origem animal (menor % de proteína digestível). Os aminoácidos têm diversas funções no metabolismo das aves, tais como: crescimento, manutenção, reprodução, restauração, hormônios, síntese de enzimas e pigmentação das penas. Podemos dizer que existem quatro aminoácidos essenciais que devem estar presentes em quantidade e qualidade adequadas na dieta dos pássaros mantidos em gaiolas, são eles: metionina, lisina, triptofano e cistina. D. Carboidratos Nesta classe, podemos incluir os açúcares, amidos e fibra (celulose). Os açúcares e amidos são fontes de energia primárias necessárias para proverem o alto nível de energia metabólica requerida pelas aves. As fibras (celulose) são importantes em funções próprias, no processo digestivo das aves. Nos pássaros alimentados com sementes, a ingestão de fibra é infelizmente baixa, pois a camada fibrosa da semente está na casca, que geralmente não é ingerida pelos pássaros, sendo deixada na gaiola como lixo. E. Gorduras Esse componente nutricional é também denominado de extrato etéreo. A gordura é um nutriente benéfico na dieta das aves, como fonte de energia e calor. Os ácidos graxos essenciais (base na formação das gorduras) são importantes na absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura). As sementes de girassol, açafrão e nozes são muito ricas em gordura, e ao mesmo tempo, bastante saborosas para as aves, fazendo com que as aves prefiram essas sementes a outras e dessa forma, ingerindo uma dieta desbalanceada nutricionalmente e muitas vezes ficando subnutrida (excesso de energia e baixos aminoácidos / vitaminas). Após todo esse comentário nutricional, o nutricionista tem também que estudar outros fatores que devem ser considerados para que se obtenha uma ingestão de nutrientes ideal. 1. Dieta deve ser balanceada nutricionalmente e estar sempre disponível. 2. Dieta deve ser palatável, tamanho e textura ideal. 3. Dieta deve ser ingerida pela ave. 4. Dieta deve ser ingerida (ingredientes corretamente selecionados isentos de aflatoxina etc.) 5. Deve ser absorvida pelo organismo das aves. 6. Deve ser transportada e metabolizada. 7. Os ingredientes utilizados na dieta, devem ser controlados quanto a presença de fungos e qualquer agrotóxico. Seguindo todos esses mandamentos, o nutricionista com certeza poderá solucionar o problema da grande quantidade de doenças nutricionais referidas, disfunção, comportamento e outras variadas condições, causada na maioria das vezes por misturas (receita~ de fundo de quintal) alimentares. É de grande importância que o criador de pássaros em cativeiro saiba que uma nutrição nãocorreta pode acarretar:1-Perda de peso2- Perda de revestimento das penas3-Raquitismo4- Prostração e deformidade do esqueleto5-Articulações deformadas6-Fraqueza muscular7-Hipotireoidismo8-Hipocalcemia9-Esterelidade10-Deformidade11-Reprodução12-Ovos quebradiços13-Problemas com ovário, oviduto14-Sinusite, faringite15-Alterações no papo16-Problemas Respiratórios17-Alterações do sistema nervoso central18-Câncer19-Obesidade (alto açúcar, alta gordura e baixa proteína)20-Hepatose e outros Após todos esses alertas aos nutricionistas, devemos salientar a importância e vantagens de termos uma ração formulada corretamente e de alta palatabilidade para as aves. Benefícios das racões formuladas e peletizadas corretamente: 1. As rações peletizadas, são misturas homogêneas, feitas de diferentes ingredientes analisados quimicamente e balanceados num completo formato nutricional. Esse é um conceito que vem sendo usado pelos pesquisadores e nutricionistas de todo mundo, para a alimentação de cães, gatos, coelhos, pequenos roedores, peixes, camarões, rãs etc. 2. As rações peletizadas são 100% aproveitadas, inclusive as fibras, e resulta em muito menos perdas, conseqüentemente, uma melhor conversão alimentar. 3. Uma boa ração peletizada é formulada, preparada, usando-se ingredientes de alto valor nutritivo (soja etc) e alta digestibilidade, de modo que o metabolismo das aves seja rápido e eficiente. 4. Uma ração peletizada de qualidade oferece um excelente controle nutricional para criadores e facilidades de mercado. Certifique-se da qualidade do produto. 5. As aves alimentadas com rações peletizadas podem, com freqüência, ser tratadas pelo uso do peletesmedicados. 6. Este é o mais importante de todos os itens: "Não há necessidade de suplementação alimentar, porque já existem todas as vitaminas, minerais (macros e micros), aminoácidos e ácidos graxas essenciais etc., que são adicionados ao produto final". Sérgio Marcondes CésarEngenheiro Agrônomo formado pela ESALQ e pH.D em Nutrição Animal pela Universidade da Flórida Artigo publicado na Brasil Ornitológico nº 02 7992
Existe uma tendência dos criadores antigos, alimentarem as aves com o que Ihes apetecem, em vez de fazê-Io corretamente, de acordo com experimentos desenvolvidos por órgãos de pesquisa. Vários trabalhos têm comprovado que os pássaros não conseguem nutrir-se de acordo com as necessidades de seu organismo. Para efeito de exemplificação, podemos comparar a nutrição dos pássaros à de uma criança de menos de 3 anos. Se nós servirmos uma refeição com: carne, salada, frutas sorvetes, doces, bolos etc., poderemos afirmar que a criança comerá doces, bolos e sorvete primeiro e certamente não comerá nada além de açúcar e carboidratos.A mesma situação poderá ocorrer quando nós oferecemos aos pássaros de gaiola, misturas de sementes ou qualquer outra combinação heterogênea de alimentos. Ela pegará aquilo que melhor lhe convier (sementes de girassol, amendoim) e desprezará os demais (espinafre etc.). Ainda com relação aos fatores nutricionais, devemos dizer que a melhor consideração sobre a nutrição das aves em gaiolas é o uso necessário dos componentes nutricionais dos alimentos: vitaminas, minerais, proteínas aminoácidos), gorduras e carboidratos (energia). Para fazer com que as aves recebam quantidades adequadas desses nutrientes não é tarefa fácil para os nutricionistas, quanto mais para os criadores de um modo geral. Por exemplo:A. Vitaminas As vitaminas são os elementos mais comuns e onde se encontra mais carência nas dietas das aves em gaiolas. Elas são necessárias para um crescimento normal e para a transformação de energia e também para refazer o metabolismo. Podemos citar algumas das vitaminas necessárias e que devem ser incluídas nas dietas das aves em cativeiro:Vitamina A, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Cianocobalamina, Biotina, Colina, Acido Eólico, Acido Pantotênico, D3, E e Vil. K. B. Minerais Os minerais também são essenciais para a saúde das aves, entretanto, não é muito considerado e até muitas vezes ignorado pelos "formuladores de dietas dos pássaros". Os micros e macros minerais têm muitas e variadas funções e são tão importantes à vida como qualquer outra classe de nutrientes. Uma das funções dos minerais é na formação e desenvolvimento do esqueleto, regula o pH, a atividade osmótica e o transporte de oxigênio. Os minerais que devem ser incluídos nas dietas das aves em gaiolas são: cálcio, fósforo, sódio, cloro, magnésio, potássio, manganês, molibdênio (xantina oxidase), zinco, ferro, cobre, selênio, iodo ele. Experimentos Trabalhos experimentais têm mostrado que quando pássaros alimentados com sementes e complementados com vitaminas solúveis em água, são submetidos a exame clínico, essas aves apresentam deficiência crônica de um ou mais nutrientes, o que mostra é que o pássaro exibe sinais mais comuns de enfraquecimento em Vil. A, Vil. K, Cálcio ou proteína.Atualmente entre os nutricionistas, é aceito que a diferença alimentar e a nutrição imprópria pode ser uma das causas predisponentes mais comuns para justificar morbidade nas aves de um modo geral. Devemos salientar que o metabolismo das aves é completamente diferente ao do mamífero (incluindo o homem). A taxa metabólica das aves é muito mais alta do que a dos mamíferos, desta forma, as aves requerem uma quantidade elevada de energia, deficiências são refletidas muito mais rapidamente que nos mamíferos. C. Aminoácidos Os aminoácidos são a base de formação das proteínas e são provavelmente, os nutrientes de maior importância da nutrição dos animais. No processo digestivo, as proteínas têm suas ligações quebradas e desdobradas em aminoácidos (base) na formação de proteínas, os quais, são, então, absorvidos e transformados em proteínas usadas pelo organismo. Normalmente, a maioria dos aminoácidos, podem ser encontrados em quantidade suficiente nos alimentos industrializados. Entretanto, quando as aves em cativeiro alimentamse somente de sementes, certamente elas não receberão quantidades e qualidade de aminoácidos para satisfazer suas necessidades nutricionais. As pesquisas têm mostrado que a proteína de origem vegetal tem um valor biológico muito inferior a de origem animal (menor % de proteína digestível). Os aminoácidos têm diversas funções no metabolismo das aves, tais como: crescimento, manutenção, reprodução, restauração, hormônios, síntese de enzimas e pigmentação das penas. Podemos dizer que existem quatro aminoácidos essenciais que devem estar presentes em quantidade e qualidade adequadas na dieta dos pássaros mantidos em gaiolas, são eles: metionina, lisina, triptofano e cistina. D. Carboidratos Nesta classe, podemos incluir os açúcares, amidos e fibra (celulose). Os açúcares e amidos são fontes de energia primárias necessárias para proverem o alto nível de energia metabólica requerida pelas aves. As fibras (celulose) são importantes em funções próprias, no processo digestivo das aves. Nos pássaros alimentados com sementes, a ingestão de fibra é infelizmente baixa, pois a camada fibrosa da semente está na casca, que geralmente não é ingerida pelos pássaros, sendo deixada na gaiola como lixo. E. Gorduras Esse componente nutricional é também denominado de extrato etéreo. A gordura é um nutriente benéfico na dieta das aves, como fonte de energia e calor. Os ácidos graxos essenciais (base na formação das gorduras) são importantes na absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura). As sementes de girassol, açafrão e nozes são muito ricas em gordura, e ao mesmo tempo, bastante saborosas para as aves, fazendo com que as aves prefiram essas sementes a outras e dessa forma, ingerindo uma dieta desbalanceada nutricionalmente e muitas vezes ficando subnutrida (excesso de energia e baixos aminoácidos / vitaminas). Após todo esse comentário nutricional, o nutricionista tem também que estudar outros fatores que devem ser considerados para que se obtenha uma ingestão de nutrientes ideal. 1. Dieta deve ser balanceada nutricionalmente e estar sempre disponível. 2. Dieta deve ser palatável, tamanho e textura ideal. 3. Dieta deve ser ingerida pela ave. 4. Dieta deve ser ingerida (ingredientes corretamente selecionados isentos de aflatoxina etc.) 5. Deve ser absorvida pelo organismo das aves. 6. Deve ser transportada e metabolizada. 7. Os ingredientes utilizados na dieta, devem ser controlados quanto a presença de fungos e qualquer agrotóxico. Seguindo todos esses mandamentos, o nutricionista com certeza poderá solucionar o problema da grande quantidade de doenças nutricionais referidas, disfunção, comportamento e outras variadas condições, causada na maioria das vezes por misturas (receita~ de fundo de quintal) alimentares. É de grande importância que o criador de pássaros em cativeiro saiba que uma nutrição nãocorreta pode acarretar:1-Perda de peso2- Perda de revestimento das penas3-Raquitismo4- Prostração e deformidade do esqueleto5-Articulações deformadas6-Fraqueza muscular7-Hipotireoidismo8-Hipocalcemia9-Esterelidade10-Deformidade11-Reprodução12-Ovos quebradiços13-Problemas com ovário, oviduto14-Sinusite, faringite15-Alterações no papo16-Problemas Respiratórios17-Alterações do sistema nervoso central18-Câncer19-Obesidade (alto açúcar, alta gordura e baixa proteína)20-Hepatose e outros Após todos esses alertas aos nutricionistas, devemos salientar a importância e vantagens de termos uma ração formulada corretamente e de alta palatabilidade para as aves. Benefícios das racões formuladas e peletizadas corretamente: 1. As rações peletizadas, são misturas homogêneas, feitas de diferentes ingredientes analisados quimicamente e balanceados num completo formato nutricional. Esse é um conceito que vem sendo usado pelos pesquisadores e nutricionistas de todo mundo, para a alimentação de cães, gatos, coelhos, pequenos roedores, peixes, camarões, rãs etc. 2. As rações peletizadas são 100% aproveitadas, inclusive as fibras, e resulta em muito menos perdas, conseqüentemente, uma melhor conversão alimentar. 3. Uma boa ração peletizada é formulada, preparada, usando-se ingredientes de alto valor nutritivo (soja etc) e alta digestibilidade, de modo que o metabolismo das aves seja rápido e eficiente. 4. Uma ração peletizada de qualidade oferece um excelente controle nutricional para criadores e facilidades de mercado. Certifique-se da qualidade do produto. 5. As aves alimentadas com rações peletizadas podem, com freqüência, ser tratadas pelo uso do peletesmedicados. 6. Este é o mais importante de todos os itens: "Não há necessidade de suplementação alimentar, porque já existem todas as vitaminas, minerais (macros e micros), aminoácidos e ácidos graxas essenciais etc., que são adicionados ao produto final". Sérgio Marcondes CésarEngenheiro Agrônomo formado pela ESALQ e pH.D em Nutrição Animal pela Universidade da Flórida Artigo publicado na Brasil Ornitológico nº 02 7992
Sérgio Marcondes César - pH.D em Nutrição AnimalRevista Brasil Ornitológico 64
Existe uma tendência dos criadores antigos, alimentarem as aves com o que Ihes apetecem, em vez de fazê-Io corretamente, de acordo com experimentos desenvolvidos por órgãos de pesquisa. Vários trabalhos têm comprovado que os pássaros não conseguem nutrir-se de acordo com as necessidades de seu organismo. Para efeito de exemplificação, podemos comparar a nutrição dos pássaros à de uma criança de menos de 3 anos. Se nós servirmos uma refeição com: carne, salada, frutas sorvetes, doces, bolos etc., poderemos afirmar que a criança comerá doces, bolos e sorvete primeiro e certamente não comerá nada além de açúcar e carboidratos.A mesma situação poderá ocorrer quando nós oferecemos aos pássaros de gaiola, misturas de sementes ou qualquer outra combinação heterogênea de alimentos. Ela pegará aquilo que melhor lhe convier (sementes de girassol, amendoim) e desprezará os demais (espinafre etc.). Ainda com relação aos fatores nutricionais, devemos dizer que a melhor consideração sobre a nutrição das aves em gaiolas é o uso necessário dos componentes nutricionais dos alimentos: vitaminas, minerais, proteínas aminoácidos), gorduras e carboidratos (energia). Para fazer com que as aves recebam quantidades adequadas desses nutrientes não é tarefa fácil para os nutricionistas, quanto mais para os criadores de um modo geral. Por exemplo:A. Vitaminas As vitaminas são os elementos mais comuns e onde se encontra mais carência nas dietas das aves em gaiolas. Elas são necessárias para um crescimento normal e para a transformação de energia e também para refazer o metabolismo. Podemos citar algumas das vitaminas necessárias e que devem ser incluídas nas dietas das aves em cativeiro:Vitamina A, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Cianocobalamina, Biotina, Colina, Acido Eólico, Acido Pantotênico, D3, E e Vil. K. B. Minerais Os minerais também são essenciais para a saúde das aves, entretanto, não é muito considerado e até muitas vezes ignorado pelos "formuladores de dietas dos pássaros". Os micros e macros minerais têm muitas e variadas funções e são tão importantes à vida como qualquer outra classe de nutrientes. Uma das funções dos minerais é na formação e desenvolvimento do esqueleto, regula o pH, a atividade osmótica e o transporte de oxigênio. Os minerais que devem ser incluídos nas dietas das aves em gaiolas são: cálcio, fósforo, sódio, cloro, magnésio, potássio, manganês, molibdênio (xantina oxidase), zinco, ferro, cobre, selênio, iodo ele. Experimentos Trabalhos experimentais têm mostrado que quando pássaros alimentados com sementes e complementados com vitaminas solúveis em água, são submetidos a exame clínico, essas aves apresentam deficiência crônica de um ou mais nutrientes, o que mostra é que o pássaro exibe sinais mais comuns de enfraquecimento em Vil. A, Vil. K, Cálcio ou proteína.Atualmente entre os nutricionistas, é aceito que a diferença alimentar e a nutrição imprópria pode ser uma das causas predisponentes mais comuns para justificar morbidade nas aves de um modo geral. Devemos salientar que o metabolismo das aves é completamente diferente ao do mamífero (incluindo o homem). A taxa metabólica das aves é muito mais alta do que a dos mamíferos, desta forma, as aves requerem uma quantidade elevada de energia, deficiências são refletidas muito mais rapidamente que nos mamíferos. C. Aminoácidos Os aminoácidos são a base de formação das proteínas e são provavelmente, os nutrientes de maior importância da nutrição dos animais. No processo digestivo, as proteínas têm suas ligações quebradas e desdobradas em aminoácidos (base) na formação de proteínas, os quais, são, então, absorvidos e transformados em proteínas usadas pelo organismo. Normalmente, a maioria dos aminoácidos, podem ser encontrados em quantidade suficiente nos alimentos industrializados. Entretanto, quando as aves em cativeiro alimentamse somente de sementes, certamente elas não receberão quantidades e qualidade de aminoácidos para satisfazer suas necessidades nutricionais. As pesquisas têm mostrado que a proteína de origem vegetal tem um valor biológico muito inferior a de origem animal (menor % de proteína digestível). Os aminoácidos têm diversas funções no metabolismo das aves, tais como: crescimento, manutenção, reprodução, restauração, hormônios, síntese de enzimas e pigmentação das penas. Podemos dizer que existem quatro aminoácidos essenciais que devem estar presentes em quantidade e qualidade adequadas na dieta dos pássaros mantidos em gaiolas, são eles: metionina, lisina, triptofano e cistina. D. Carboidratos Nesta classe, podemos incluir os açúcares, amidos e fibra (celulose). Os açúcares e amidos são fontes de energia primárias necessárias para proverem o alto nível de energia metabólica requerida pelas aves. As fibras (celulose) são importantes em funções próprias, no processo digestivo das aves. Nos pássaros alimentados com sementes, a ingestão de fibra é infelizmente baixa, pois a camada fibrosa da semente está na casca, que geralmente não é ingerida pelos pássaros, sendo deixada na gaiola como lixo. E. Gorduras Esse componente nutricional é também denominado de extrato etéreo. A gordura é um nutriente benéfico na dieta das aves, como fonte de energia e calor. Os ácidos graxos essenciais (base na formação das gorduras) são importantes na absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura). As sementes de girassol, açafrão e nozes são muito ricas em gordura, e ao mesmo tempo, bastante saborosas para as aves, fazendo com que as aves prefiram essas sementes a outras e dessa forma, ingerindo uma dieta desbalanceada nutricionalmente e muitas vezes ficando subnutrida (excesso de energia e baixos aminoácidos / vitaminas). Após todo esse comentário nutricional, o nutricionista tem também que estudar outros fatores que devem ser considerados para que se obtenha uma ingestão de nutrientes ideal. 1. Dieta deve ser balanceada nutricionalmente e estar sempre disponível. 2. Dieta deve ser palatável, tamanho e textura ideal. 3. Dieta deve ser ingerida pela ave. 4. Dieta deve ser ingerida (ingredientes corretamente selecionados isentos de aflatoxina etc.) 5. Deve ser absorvida pelo organismo das aves. 6. Deve ser transportada e metabolizada. 7. Os ingredientes utilizados na dieta, devem ser controlados quanto a presença de fungos e qualquer agrotóxico. Seguindo todos esses mandamentos, o nutricionista com certeza poderá solucionar o problema da grande quantidade de doenças nutricionais referidas, disfunção, comportamento e outras variadas condições, causada na maioria das vezes por misturas (receita~ de fundo de quintal) alimentares. É de grande importância que o criador de pássaros em cativeiro saiba que uma nutrição nãocorreta pode acarretar:1-Perda de peso2- Perda de revestimento das penas3-Raquitismo4- Prostração e deformidade do esqueleto5-Articulações deformadas6-Fraqueza muscular7-Hipotireoidismo8-Hipocalcemia9-Esterelidade10-Deformidade11-Reprodução12-Ovos quebradiços13-Problemas com ovário, oviduto14-Sinusite, faringite15-Alterações no papo16-Problemas Respiratórios17-Alterações do sistema nervoso central18-Câncer19-Obesidade (alto açúcar, alta gordura e baixa proteína)20-Hepatose e outros Após todos esses alertas aos nutricionistas, devemos salientar a importância e vantagens de termos uma ração formulada corretamente e de alta palatabilidade para as aves. Benefícios das racões formuladas e peletizadas corretamente: 1. As rações peletizadas, são misturas homogêneas, feitas de diferentes ingredientes analisados quimicamente e balanceados num completo formato nutricional. Esse é um conceito que vem sendo usado pelos pesquisadores e nutricionistas de todo mundo, para a alimentação de cães, gatos, coelhos, pequenos roedores, peixes, camarões, rãs etc. 2. As rações peletizadas são 100% aproveitadas, inclusive as fibras, e resulta em muito menos perdas, conseqüentemente, uma melhor conversão alimentar. 3. Uma boa ração peletizada é formulada, preparada, usando-se ingredientes de alto valor nutritivo (soja etc) e alta digestibilidade, de modo que o metabolismo das aves seja rápido e eficiente. 4. Uma ração peletizada de qualidade oferece um excelente controle nutricional para criadores e facilidades de mercado. Certifique-se da qualidade do produto. 5. As aves alimentadas com rações peletizadas podem, com freqüência, ser tratadas pelo uso do peletesmedicados. 6. Este é o mais importante de todos os itens: "Não há necessidade de suplementação alimentar, porque já existem todas as vitaminas, minerais (macros e micros), aminoácidos e ácidos graxas essenciais etc., que são adicionados ao produto final". Sérgio Marcondes CésarEngenheiro Agrônomo formado pela ESALQ e pH.D em Nutrição Animal pela Universidade da Flórida Artigo publicado na Brasil Ornitológico nº 02 7992
ACASALAMENTO X ESTRUTURA DE PENAS
ACASALAMENTO X ESTRUTURA DE PENAS
Um dos fatores mais importantes no acasalamento entre canários, nem sempre levado em consideração, é sua estrutura de penas. A não consideração deste ítem pode ocasionar resultados insatisfatórios quanto à plumagem dos filhotes, e em casos mais graves, contribuir para os indesejáveis quistos de penas. Para entender melhor como tratar este problema durante o acasalamento, vamos discutir alguns aspectos envolvidos com a plumagem dos canários.
A estrutura de pena pode variar quanto à forma, quanto à textura e quanto ao comprimento.
Segundo estes aspectos, de uma forma geral, classificamos as penas dos canários em:
Tectrizes, Rêmiges e Retrizes
Tectrizes: são as plumas de cobertura. São fofas e recobrem todo o canário.
Rêmiges: são as penas longas e mais duras das asas.
Retrizes: são as penas também mais duras e longas formadoras da cauda.
O lipocromo se deposita sobre as tectrizes, e sua repartição define a categoria dos canários. Sua distribuição nas penas é mostrada nos desenhos abaixo:
Annie Filleui em seu livro "MANUEL TECHNIQUE DES CANARIS COULEURS" classifica as estruturas em 10 categorias, da mais curta (nro 1) para a mais longa (nro 10).
CATEGORIA DE PENAS QUANTO À ESTRUTURA
<= PENAS CURTAS PENAS LONGAS =>
INTENSOS 1 3 6
NEVADOS 2 4 5 7 8 9
MOSAICOS 7 9 10
Categorias nro 1 e 3 => Canários INTENSOS normais
Categoria nro 2 => Canários NEVADOS de nevadismo CURTO
Categorias nro 4, 5 e 7 => Canários NEVADOS normais
Categoria nro 6 => Canários INTENSOS de pena LONGA
Categorias nro 8 e 9 => Canários NEVADOS de nevadismo e pena MUITO LONGA
Categoria nro 7, 9 e 10 => Canários MOSAICOS de pena LONGA
O acasalamento entre os canários deve sempre levar em conta a estrutura de penas, procurando-se acasalar canários de penas LONGAS com canários de penas CURTAS, tentando sempre compensar as estruturas, de modo a se obter como resultado do acasalamento, filhotes com penas classificadas na escala intermediária, com plumagem bem ajustada a seu corpo.
No caso de acasalamento entre canários INTENSOS e NEVADOS, recomendado pela literatura técnica, a própria estrutura de penas dos canários INTENSOS e NEVADOS leva ao ajustamento da plumagem.
Assim a plumagem dos filhotes resultantes tenderá naturalmente para o meio da escala. Isto porque, de modo geral, os canários INTENSOS tem pena CURTA e os NEVADOS tem pena LONGA.
Problemas acontecem quando estamos acasalando canários de fundo BRANCO ou BRANCO DOMINANTE e MOSAICOS.
Nestas situações, grande parte dos criadores, especialmente os iniciantes, não levam em conta a estrutura de penas, e o que é pior, tendem a acasalar os de penas mais longas entre si. Como resultado, temos canários de empenação longa, fofos, com defeitos causados por excesso de plumagem nos flancos e, o mais grave, com tendência forte à formação de quistos. Nestes acasalamentos, quando a identificação não é fácil como entre INTENSOS e NEVADOS, há necessidade de maior atenção.
Deve-se observar a plumagem dos pássaros buscando obter os pares certos, equilibrando-se assim a plumagem dos filhotes que resultarão do casal.
A não consideração do equilíbrio entre as estruturas de penas é uma das grandes causas da incidência de quistos entre canários BRANCOS, BRANCOS DOMINANTES e MOSAICOS. Uma atenção especial no acasalamento destas cores, certamente resultara em menor incidência deste problema.
Um dos fatores mais importantes no acasalamento entre canários, nem sempre levado em consideração, é sua estrutura de penas. A não consideração deste ítem pode ocasionar resultados insatisfatórios quanto à plumagem dos filhotes, e em casos mais graves, contribuir para os indesejáveis quistos de penas. Para entender melhor como tratar este problema durante o acasalamento, vamos discutir alguns aspectos envolvidos com a plumagem dos canários.
A estrutura de pena pode variar quanto à forma, quanto à textura e quanto ao comprimento.
Segundo estes aspectos, de uma forma geral, classificamos as penas dos canários em:
Tectrizes, Rêmiges e Retrizes
Tectrizes: são as plumas de cobertura. São fofas e recobrem todo o canário.
Rêmiges: são as penas longas e mais duras das asas.
Retrizes: são as penas também mais duras e longas formadoras da cauda.
O lipocromo se deposita sobre as tectrizes, e sua repartição define a categoria dos canários. Sua distribuição nas penas é mostrada nos desenhos abaixo:
Annie Filleui em seu livro "MANUEL TECHNIQUE DES CANARIS COULEURS" classifica as estruturas em 10 categorias, da mais curta (nro 1) para a mais longa (nro 10).
CATEGORIA DE PENAS QUANTO À ESTRUTURA
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INTENSOS 1 3 6
NEVADOS 2 4 5 7 8 9
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Categorias nro 1 e 3 => Canários INTENSOS normais
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Categorias nro 4, 5 e 7 => Canários NEVADOS normais
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Categorias nro 8 e 9 => Canários NEVADOS de nevadismo e pena MUITO LONGA
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O acasalamento entre os canários deve sempre levar em conta a estrutura de penas, procurando-se acasalar canários de penas LONGAS com canários de penas CURTAS, tentando sempre compensar as estruturas, de modo a se obter como resultado do acasalamento, filhotes com penas classificadas na escala intermediária, com plumagem bem ajustada a seu corpo.
No caso de acasalamento entre canários INTENSOS e NEVADOS, recomendado pela literatura técnica, a própria estrutura de penas dos canários INTENSOS e NEVADOS leva ao ajustamento da plumagem.
Assim a plumagem dos filhotes resultantes tenderá naturalmente para o meio da escala. Isto porque, de modo geral, os canários INTENSOS tem pena CURTA e os NEVADOS tem pena LONGA.
Problemas acontecem quando estamos acasalando canários de fundo BRANCO ou BRANCO DOMINANTE e MOSAICOS.
Nestas situações, grande parte dos criadores, especialmente os iniciantes, não levam em conta a estrutura de penas, e o que é pior, tendem a acasalar os de penas mais longas entre si. Como resultado, temos canários de empenação longa, fofos, com defeitos causados por excesso de plumagem nos flancos e, o mais grave, com tendência forte à formação de quistos. Nestes acasalamentos, quando a identificação não é fácil como entre INTENSOS e NEVADOS, há necessidade de maior atenção.
Deve-se observar a plumagem dos pássaros buscando obter os pares certos, equilibrando-se assim a plumagem dos filhotes que resultarão do casal.
A não consideração do equilíbrio entre as estruturas de penas é uma das grandes causas da incidência de quistos entre canários BRANCOS, BRANCOS DOMINANTES e MOSAICOS. Uma atenção especial no acasalamento destas cores, certamente resultara em menor incidência deste problema.
Um dos fatores mais importantes no acasalamento entre canários, nem sempre levado em consideração, é sua estrutura de penas. A não consideração deste ítem pode ocasionar resultados insatisfatórios quanto à plumagem dos filhotes, e em casos mais graves, contribuir para os indesejáveis quistos de penas. Para entender melhor como tratar este problema durante o acasalamento, vamos discutir alguns aspectos envolvidos com a plumagem dos canários.
A estrutura de pena pode variar quanto à forma, quanto à textura e quanto ao comprimento.
Segundo estes aspectos, de uma forma geral, classificamos as penas dos canários em:
Tectrizes, Rêmiges e Retrizes
Tectrizes: são as plumas de cobertura. São fofas e recobrem todo o canário.
Rêmiges: são as penas longas e mais duras das asas.
Retrizes: são as penas também mais duras e longas formadoras da cauda.
O lipocromo se deposita sobre as tectrizes, e sua repartição define a categoria dos canários. Sua distribuição nas penas é mostrada nos desenhos abaixo:
Annie Filleui em seu livro "MANUEL TECHNIQUE DES CANARIS COULEURS" classifica as estruturas em 10 categorias, da mais curta (nro 1) para a mais longa (nro 10).
CATEGORIA DE PENAS QUANTO À ESTRUTURA
<= PENAS CURTAS PENAS LONGAS =>
INTENSOS 1 3 6
NEVADOS 2 4 5 7 8 9
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Categorias nro 8 e 9 => Canários NEVADOS de nevadismo e pena MUITO LONGA
Categoria nro 7, 9 e 10 => Canários MOSAICOS de pena LONGA
O acasalamento entre os canários deve sempre levar em conta a estrutura de penas, procurando-se acasalar canários de penas LONGAS com canários de penas CURTAS, tentando sempre compensar as estruturas, de modo a se obter como resultado do acasalamento, filhotes com penas classificadas na escala intermediária, com plumagem bem ajustada a seu corpo.
No caso de acasalamento entre canários INTENSOS e NEVADOS, recomendado pela literatura técnica, a própria estrutura de penas dos canários INTENSOS e NEVADOS leva ao ajustamento da plumagem.
Assim a plumagem dos filhotes resultantes tenderá naturalmente para o meio da escala. Isto porque, de modo geral, os canários INTENSOS tem pena CURTA e os NEVADOS tem pena LONGA.
Problemas acontecem quando estamos acasalando canários de fundo BRANCO ou BRANCO DOMINANTE e MOSAICOS.
Nestas situações, grande parte dos criadores, especialmente os iniciantes, não levam em conta a estrutura de penas, e o que é pior, tendem a acasalar os de penas mais longas entre si. Como resultado, temos canários de empenação longa, fofos, com defeitos causados por excesso de plumagem nos flancos e, o mais grave, com tendência forte à formação de quistos. Nestes acasalamentos, quando a identificação não é fácil como entre INTENSOS e NEVADOS, há necessidade de maior atenção.
Deve-se observar a plumagem dos pássaros buscando obter os pares certos, equilibrando-se assim a plumagem dos filhotes que resultarão do casal.
A não consideração do equilíbrio entre as estruturas de penas é uma das grandes causas da incidência de quistos entre canários BRANCOS, BRANCOS DOMINANTES e MOSAICOS. Uma atenção especial no acasalamento destas cores, certamente resultara em menor incidência deste problema.
Um dos fatores mais importantes no acasalamento entre canários, nem sempre levado em consideração, é sua estrutura de penas. A não consideração deste ítem pode ocasionar resultados insatisfatórios quanto à plumagem dos filhotes, e em casos mais graves, contribuir para os indesejáveis quistos de penas. Para entender melhor como tratar este problema durante o acasalamento, vamos discutir alguns aspectos envolvidos com a plumagem dos canários.
A estrutura de pena pode variar quanto à forma, quanto à textura e quanto ao comprimento.
Segundo estes aspectos, de uma forma geral, classificamos as penas dos canários em:
Tectrizes, Rêmiges e Retrizes
Tectrizes: são as plumas de cobertura. São fofas e recobrem todo o canário.
Rêmiges: são as penas longas e mais duras das asas.
Retrizes: são as penas também mais duras e longas formadoras da cauda.
O lipocromo se deposita sobre as tectrizes, e sua repartição define a categoria dos canários. Sua distribuição nas penas é mostrada nos desenhos abaixo:
Annie Filleui em seu livro "MANUEL TECHNIQUE DES CANARIS COULEURS" classifica as estruturas em 10 categorias, da mais curta (nro 1) para a mais longa (nro 10).
CATEGORIA DE PENAS QUANTO À ESTRUTURA
<= PENAS CURTAS PENAS LONGAS =>
INTENSOS 1 3 6
NEVADOS 2 4 5 7 8 9
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Categoria nro 2 => Canários NEVADOS de nevadismo CURTO
Categorias nro 4, 5 e 7 => Canários NEVADOS normais
Categoria nro 6 => Canários INTENSOS de pena LONGA
Categorias nro 8 e 9 => Canários NEVADOS de nevadismo e pena MUITO LONGA
Categoria nro 7, 9 e 10 => Canários MOSAICOS de pena LONGA
O acasalamento entre os canários deve sempre levar em conta a estrutura de penas, procurando-se acasalar canários de penas LONGAS com canários de penas CURTAS, tentando sempre compensar as estruturas, de modo a se obter como resultado do acasalamento, filhotes com penas classificadas na escala intermediária, com plumagem bem ajustada a seu corpo.
No caso de acasalamento entre canários INTENSOS e NEVADOS, recomendado pela literatura técnica, a própria estrutura de penas dos canários INTENSOS e NEVADOS leva ao ajustamento da plumagem.
Assim a plumagem dos filhotes resultantes tenderá naturalmente para o meio da escala. Isto porque, de modo geral, os canários INTENSOS tem pena CURTA e os NEVADOS tem pena LONGA.
Problemas acontecem quando estamos acasalando canários de fundo BRANCO ou BRANCO DOMINANTE e MOSAICOS.
Nestas situações, grande parte dos criadores, especialmente os iniciantes, não levam em conta a estrutura de penas, e o que é pior, tendem a acasalar os de penas mais longas entre si. Como resultado, temos canários de empenação longa, fofos, com defeitos causados por excesso de plumagem nos flancos e, o mais grave, com tendência forte à formação de quistos. Nestes acasalamentos, quando a identificação não é fácil como entre INTENSOS e NEVADOS, há necessidade de maior atenção.
Deve-se observar a plumagem dos pássaros buscando obter os pares certos, equilibrando-se assim a plumagem dos filhotes que resultarão do casal.
A não consideração do equilíbrio entre as estruturas de penas é uma das grandes causas da incidência de quistos entre canários BRANCOS, BRANCOS DOMINANTES e MOSAICOS. Uma atenção especial no acasalamento destas cores, certamente resultara em menor incidência deste problema.
doenças
COMO RECONHECER SINAIS DE DOENÇA NAS SUAS AVES
Nem sempre é fácil reconhecer quando as nossas aves estăo doentes, se bem que, como já demos a entender, uma ave bem alimentada e cujos preceitos de higiene sejam cumpridos, tenha ŕ partida muito menor probabilidade de adoecer. Acontece, porém, como a qualquer ser vivo, por uma razăo, aparecer doente. Assim, é de primordial importância reconhecer precocemente os sintomas ou sinais mais freqüentes de certas afecçőes para que possamos atuar rapidamente, administrando o produto mais indicado pra cada caso.
Os seguintes sintomas poderăo dar indicaçăo de uma doença mais ou menos séria, pelo que em casos mais difíceis, aconselha-se a procura de um veterinário.
Modificaçăo no aspecto das fezes.
Uma ave doente poderá apresentar:
- Diminuiçăo na quantidade das fezes;
- Modificaçăo na cor dos uratos da urina;
- Aumento da porçăo de urina (poliúria);
- Diminuiçăo do volume das fezes com aumento dos uratos.
Diminuiçăo ou excessivo consumo de alimentos ou água
Modificaçăo de atitudes, comportamento ou hábitos
Atividades diminuída, perda de canto, sonolęncia, falta de resposta aos estímulos.
Modificaçăo da aparęncia e postura
Penas erissadas, fraqueza, perda do equilíbrio, posiçăo anormal no poleiro, no fundo da gaiola, asas caídas, convulsőes.
Modificaçăo da respiraçăo
Respiraçăo difícil e aparente (a cauda move-se para baixo e para cima); respiraçăo ofegante após esforço; alteraçăo na voz; ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, “tosse”.
Alteraçăo no peso ou condiçăo física geral
A ave aparenta leveza; uma quilha proeminente, devido a perda de tecido muscular do peito (grave).
Inchaços no corpo
Feridas ou hemorragia
Vômitos ou regurgitaçăo
Corrimento nasal (olhos e bico)
Estes săo os sinais mais preocupantes, pelo que deverá tomar as medidas adequadas.
- Năo dę antibióticos sem saber exatamente as causas;
- Enquanto năo consultar um técnico, poderá no máximo dar água morna com café e açúcar;
- Năo aguarde para o dia seguinte;
- Consulte o seu veterinário.
Outros sintomas menos graves, mas que por serem anormais devem merecer atençăo e a procura das suas razőes, săo:
- Muda anormal e prolongada das penas;
- Perda de penas ou inchaço ŕ volta dos olhos;
- Falta de força nas patas;
- Patas inchadas;
- Crescimento anormal do bico ou unhas;
- Crostas nas narinas.
Nota importante:
Ao adquirir uma ave, nunca a junte de imediato ŕs que eventualmente já possua. Deve fazer-lhe uma quarentena (15 dias), administrando-lhe um anti-stress (cloristress) e efetuando-lhe uma desparasitaçŕo com S.P. Vermes ou S.P. Vermes Plus.
Catálogo AVIZOON / ORLUX
Nem sempre é fácil reconhecer quando as nossas aves estăo doentes, se bem que, como já demos a entender, uma ave bem alimentada e cujos preceitos de higiene sejam cumpridos, tenha ŕ partida muito menor probabilidade de adoecer. Acontece, porém, como a qualquer ser vivo, por uma razăo, aparecer doente. Assim, é de primordial importância reconhecer precocemente os sintomas ou sinais mais freqüentes de certas afecçőes para que possamos atuar rapidamente, administrando o produto mais indicado pra cada caso.
Os seguintes sintomas poderăo dar indicaçăo de uma doença mais ou menos séria, pelo que em casos mais difíceis, aconselha-se a procura de um veterinário.
Modificaçăo no aspecto das fezes.
Uma ave doente poderá apresentar:
- Diminuiçăo na quantidade das fezes;
- Modificaçăo na cor dos uratos da urina;
- Aumento da porçăo de urina (poliúria);
- Diminuiçăo do volume das fezes com aumento dos uratos.
Diminuiçăo ou excessivo consumo de alimentos ou água
Modificaçăo de atitudes, comportamento ou hábitos
Atividades diminuída, perda de canto, sonolęncia, falta de resposta aos estímulos.
Modificaçăo da aparęncia e postura
Penas erissadas, fraqueza, perda do equilíbrio, posiçăo anormal no poleiro, no fundo da gaiola, asas caídas, convulsőes.
Modificaçăo da respiraçăo
Respiraçăo difícil e aparente (a cauda move-se para baixo e para cima); respiraçăo ofegante após esforço; alteraçăo na voz; ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, “tosse”.
Alteraçăo no peso ou condiçăo física geral
A ave aparenta leveza; uma quilha proeminente, devido a perda de tecido muscular do peito (grave).
Inchaços no corpo
Feridas ou hemorragia
Vômitos ou regurgitaçăo
Corrimento nasal (olhos e bico)
Estes săo os sinais mais preocupantes, pelo que deverá tomar as medidas adequadas.
- Năo dę antibióticos sem saber exatamente as causas;
- Enquanto năo consultar um técnico, poderá no máximo dar água morna com café e açúcar;
- Năo aguarde para o dia seguinte;
- Consulte o seu veterinário.
Outros sintomas menos graves, mas que por serem anormais devem merecer atençăo e a procura das suas razőes, săo:
- Muda anormal e prolongada das penas;
- Perda de penas ou inchaço ŕ volta dos olhos;
- Falta de força nas patas;
- Patas inchadas;
- Crescimento anormal do bico ou unhas;
- Crostas nas narinas.
Nota importante:
Ao adquirir uma ave, nunca a junte de imediato ŕs que eventualmente já possua. Deve fazer-lhe uma quarentena (15 dias), administrando-lhe um anti-stress (cloristress) e efetuando-lhe uma desparasitaçŕo com S.P. Vermes ou S.P. Vermes Plus.
Catálogo AVIZOON / ORLUX
alimentação
Dicas de uma boa ALIMENTAÇÃO...
_________________ALIMENTAÇÃO___________________ Ração de sementes apropriada [Alpiste (60%), Níger (15%), Nabão (10%), Aveia sem casca (8%), Linhaça (4%) e Colza (3%)].
OBS: Esta proporção varia de criador para criador; Dicas: 1) Prefiro não utilizar a linhaça nem a couza no período de reprodução (utilizo estas adicionadas à mistura de sementes apenas no período de muda), pois a couza possui fatores antinutricionais que levam a problemas hepaticos, já a linhaça apesar de ótimos benificios em termos de acidos graxos essenciais - como os da linha dos omegas - tambem deve ser usado com moderação devido ao alto teor de gordura. 2) No período de reprodução aumento a quantidade de aveia, já no período de muda aumento a quantidade de níger (em cada caso utilizo ambos em comedouro separado). VER: 3) *Importante* --> Peneirar as sementes periodicamente retirando o pó (evitar acúmulo de ácaros e funfos), como tbm, lavar (e desinfetar) os comedouros semanalmente (principalmente o meia lua). : Já quem quiser dicas sobre ração extrusada (aquelas bolinhas coloridas) olhar estes tópicos: Ovo cozido (deixar cozinhar bem e esfriá-lo juntamente c/ a água da panela) ou papa de ovo da marca Beppler; Não abusar da papa de ovo, pois engorda... No máximo 2 vezes na semana; Maçã 1 a 2 vezes na semana; Verduras e folhas [Almeirão, Colve (os dois mais usados), escarola, brócolis, pepino, jiló (evite este ultimo no período de muda, pois o mesmo estimula a cair penas), chicória, rúcula, maxixe, cenoura, tomate] 1 a 2 vezes na semana é o ideal...Não se deve abusar das folhas pois seus canarios correm o risco de engordar. Com excessão do periodo em que os mesmos estiverem alimentando filhotes - Qdo estes já têm mais de três dias de vida - neste caso vc pode dar até todo dia uma pequena qtidade pra eles alimentarem bem seus filhotes; OBS: nunca dê alface pois provoca diarréia; AREIA apropriada sempre!!! --> Melhora o desenvolvimento das penas e bico e corrige as funções do aparelho digestivo. (pôr em comedouros!! Nunca no chão, pois misturaria com as fezes – o que seria prejudicial); Costumo utilizar os tipos “CC Mineral Mix” ou a “Areia com Grit aromatizada”. Farinhada apropriada (necessariamente qdo acasalados e criando os filhotes. --> Existe a CC2030, a Suprema ou Bianco (ambas da Amgercal), a MULTIVIU (tenho utilizado atualmente esta - tanto a com ovos qto a com mel estou tendo ótimos resultados - além da excelente aceitação pelos canários), mas já utilizei as outras também. Todas são muito boas; Bem como existem ainda outras boas marcas no mercado. Pesquisando pelo Portal vc encontra outras; Alguns costumam adicionar à farinhada a Papa de Ovo Amarela da marca Beppler (mas confesso que dispensei o uso da papa de ovo, visto que alguns dos meus canários estávam engordando muito. Mas muitos criadores ainda utilizam e gostam muito). A farinhada pode ser fornecida à vontade, seca ou adicionando água até atingir o ponto de umidade ideal para seus pássaros. Caso utilize úmida, trocar diariamente, retirar as sobras e limpar os comedouros ao final do dia. Osso de SIBA (rico em cálcio) Água mineral ou filtrada; OBS: O ovo cozido, as folhas/verduras ou a maça dar 1 ou no máximo 3 vezes na semana – Mas não esquecer de que se as folhas/verduras estiverem na geladeira, deixa-las em um recipiente com água, por um certo tempo, p/ que não se dê NADA GELADO. Se der Ovo ou farinhada apropriada umedecida, retirar ao final do dia p/não deixar o canário comer no outro dia, pois com o passar do dia, os mesmos azedam e podem fazer mal. * Tentar passar o ovo cozido numa peneira e dar (economiza) – retirar no final do dia!! * Confesso que já tem um tempo que não dou ovos, pelo trabalho que dá de cozinhar, esfriar, retirar ao final do dia, etc, além do custo. E também porque já existem rações (farinhadas) que dispensam o uso de ovos [inclusive já existe a papa (mistura) de ovos comercializada, que é bem mais prática]. IMPORTANTE: banheiras com água para banho devem ser disponibilizadas sempre (ou, em dias alternados já é o suficiente), independentemente se as aves estão em época de acasalamento ou não, somente suspensos dos dias frios e nos 5 primeiros dias de nascimento. E de acordo com algumas matérias que eu tenho lido, na fase de postura e eclosão dos ovos, a água na banheira é imprescindível, pois é com ela que as fêmeas, ao tomar banho, regulam a temperatura e umidade relativa dos ovos, o que, quando bem próximo da eclosão, significa uma casca mais molinha para os filhotes romperem; --> Não se esquecer tbm da importancia dos PREVENTIVOS (Como preventivos, tenho utilizado todos os meses extrato de propolis (2 gotas/50mL de água - 6dias/mes) e xarope infantil de iodeto de potásio (5gotas/50mL de água - 6dias/mes). Acredito eu q este tenha sido o ponto em q tenho evitado mto as famosas doenças respiratórias)e VITAMINAS (sem excessos claro. Ver o tópico Vitaminas); CUIDADOS: Nada gelado (folhas e verduras, maçã, ovo cozido ou água, nunca gelados). Nunca dê abacate - é muito gorduroso e mata os canários. NÃO DAR OVO COM A CASCA e NEM SÓ A CASCA, POIS OS CANARIOS PODEM BICAR OS OVOS DELES PROPRIOS NA ÉPOCA DA REPRODUÇÃO!! MUITO CUIDADO COM AS CORRENTES DE VENTO; E Por fim, Lembrar que seus canários necessitam do tratamento contra VERMES (VERMIFUGAR) pelo menos 1 vez por ano (a maioria faz 2 vezes por ano)..Como vermifugos cito o Avitrim vermífugo ou o Licor de Cacau Xavier.
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